Sustentabilidade, antes de estar relacionada a questões ambientais, sociais e econômicas, como aprendemos com o tripé da sustentabilidade, é sobre longevidade.
Uma empresa sustentável olha para questões ambientais e sociais, além das econômicas, pois, de outra maneira, não poderá mais garantir sua longevidade. Se a fonte da água usada em uma fábrica acaba, como a empresa continua a produzir? Se a empresa não respeita seus colaboradores e seus gestores são acusados de assédio? Como sociedade e mídia vão reagir?
Os tempos mudaram. Sociedade e mercado financeiro entenderam isso e estão cobrando. Querem empresas responsáveis, éticas, transparentes... e comprometidas.
Com essas mudanças, vieram os CRITÉRIOS ESG adotados pelo mercado financeiro para avaliar empresas e investimentos. Isso mesmo, quando se fala em critérios ESG, estamos falando em critérios que fornecem informações sobre como as empresas se comportam e, consequentemente, como usam o dinheiro dos investidores.
Mas quais são esses critérios? Vamos lá!
E de Environment, ou meio ambiente em inglês
Está relacionado a como a empresa interage como meio ambiente. Aqui, entre outros critérios, analisa-se, suas fontes de energia, como a empresa trata seus resíduos (geração e descarte), seu impacto no meio ambiente, emissões de carbono...
S de Social
Diz respeito a como a empresa impacta a sociedade ou a comunidade em que está localizada. Como a empresa se relaciona com a comunidade e como trata seus colaboradores, incluindo segurança, saúde, diversidade no quadro... são alguns dos critérios analisados.
G de Governança
Fala de como a empresa é gerida, seus processos e gestores. O foco aqui está, por exemplo, nas políticas e práticas que governam a empresa, a diversidade nos conselhos, seus processos contábeis, políticas anticorrupção e de ética e como está distribuído o seu controle acionário.
Para todo investimento, é feita uma conta que relaciona potencial de risco com potencial de retorno de investimento. Não faz sentido um investimento com alto risco se o retorno for baixo. Assim, quando um investidor analisa critérios ESG, ele está avaliando os riscos de seu investimento em determinada empresa (ou conjunto delas), permitindo que ele compare com o potencial de retorno e veja se a conta fecha.
Todos antes de fazermos parte de alguma organização, somos pessoas e, como tal, consumidores.
Mas critérios ESG são apenas para investidores decidirem onde vão aplicar seu dinheiro?
Não!
Investidores dão dinheiro para as empresas em troca de ganhos futuros. Consumidores dão dinheiro para as empresas em troca de produtos e serviços. Tanto investidores quanto consumidores estão colocando dinheiro nas empresas. A diferença está em quando e quanto se recebe algo em troca. Como consumidores, também podemos avaliar as empresas de quem compramos sob os lentes ESG. Já pensou nisso?
Sua organização está olhando para essa nova maneira de investidores e consumidores avaliarem onde estão colocando seu dinheiro?
Como ela lida com seus processos produtivos para que os impactos no meio ambiente sejam cada vez menores? Como estão as políticas de RH em relação à diversidade e às leis de saúde e segurança? Sua organização faz apenas o que está na lei ou vai além do que é exigido. Como está o engajamento dos colaboradores para a sustentabilidade? É possível transformar seus processos ajustando-os e incluindo práticas mais sustentáveis?
Para ajudar você e sua organização, o Sustentaí ferramentas de diagnóstico tanto para os processos da empresa quando para o engajamento dos colaboradores. Quer saber mais? Entra em contato clicando aqui.