Antes de pensar na sustentabilidade das empresas, deve-se pensar na sustentabilidade das pessoas. Como são elas que põem em prática os processos, serão elas que colocarão em prática a sustentabilidade.
Processos sustentáveis precisam que os colaboradores entendam como a sustentabilidade se aplica no seu dia a dia. Sem esse entendimento, corre-se o risco de que a organização não tenha sucesso na transição para um modelo de negócio sustentável.
Como dizemos por aqui...
Organizações sustentáveis são feitas de pessoas e processos sustentáveis.
Pensar em como os processos podem se tornar sustentáveis é pensar numa situação win-win-win, onde ganha a empresa, o meio ambiente e a sociedade. Trabalhar sob essa perspectiva faz, inclusive, com que o relacionamento com stakeholders se torne mais eficaz, diminuindo o risco inerente a qualquer negócio.
Falar de processos sustentáveis é traduzir a estratégia em ações, tornando o conceito menos utópico e mais próximo à realidade. E a realidade é que cada vez mais o mundo está exigindo mostras efetivas de sustentabilidade por parte das empresas. Seja por causa de regulamentações do governo, seja por causa de exigências do mercado ou mesmo demandas do consumidor.
Mas o que isso significa para o dia-a-dia das organizações?
Em supply chain, por exemplo, estamos diante do processo de maior complexidade. Isso acontece por causa do seu tamanho, já que envolve diversas áreas (logística, compras, inventário, fábricas, centros de distribuição), e por causa do grande número de stakeholders. Outro fator que gera complexidade é o relacionamento com fornecedores. Não raro, as empresas possuem muito pouco controle sobre o que cada um faz em relação à sustentabilidade.
A oportunidade na área se dá a partir do chamado green supply chain, uma realidade cada vez mais necessária nas organizações. Ele se fundamenta em princípios como economia circular, economia de baixo carbono, gestão de resíduos e impacta profundamente a estratégia de negócios das empresas.
A importância da gestão de resíduos
Se pensarmos na política nacional de resíduos sólidos, sancionada em 2010 pelo governo federal, temos uma questão chave para as empresas: a logística reversa. É um passo importante para a sustentabilidade, mas além disso, as organizações precisam ter noção do que ela causará, já que a mudança não ficará restrita apenas à logística, mas também ao inventário, plantas fabris, manufatura e compras. Isso, sem contar o replanejamento de custos de produção, a criação de postos de coleta de material, o aumento na escala de reciclagem etc.
É importante ainda lembrar que produtos e processos precisam ser pensados, desde o início, para gerar a menor quantidade de resíduos possível. Lembra dos 3 Rs da sustentabilidade? O principal deles é REDUZIR e não RECICLAR ou REUTILIZAR. Deve-se buscar, cada vez mais, reduzir o consumo de matéria prima, de energia e de combustível e a geração de resíduos.
Falando da área de compras, uma das missões mais importantes e difíceis da sustentabilidade corporativa está justamente nela. É a extensão do conceito aos seus fornecedores, principalmente os mais estratégicos. Quando se trata da sustentabilidade para fornecedores, não basta simplesmente exigirmos isso deles. É preciso capacitar, é preciso dar meios, é preciso dar tempo de adaptação e, principalmente, é preciso verificar se em nossos processos não há demandas que levem algum fornecedor a práticas não sustentáveis.
Implementando processos sustentáveis
A sustentabilidade não acontece por milagre. Sem capacitar colaboradores, as diretrizes de sustentabilidade vindas da alta liderança correm o risco de se perderem. É importante também fazer um trabalho de gestão da mudança para sustentabilidade, com gestão dos riscos envolvidos e o desenvolvimento de um plano de comunicação efetivo que suporte o desenvolvimento da cultura de sustentabilidade em toda a organização.
Quer saber como o Sustentaí pode ajudar sua organização no desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade e na transformação pela qual ela precisa e quer passar? Entre em contato enviando uma mensagem para [email protected] ou clicando aqui.