A melhoria de processos tende a gerar processos mais sustentáveis uma vez que gera economia de recursos. Mas é o suficiente?
Processos não são o futuro da sustentabilidade. O futuro da sustentabilidade é a inovação. Não a de produtos, mas a de modelo de negócios.
Uma das formas de inovar modelo de negócios é o chamado Produt-Service System (PSS). O PSS nada mais é que a servitização do modelo industrial. É quando uma empresa deixa de ser unicamente uma indústria e passa a oferecer tanto produto, quanto serviço. Com ele, ao invés de extrair-transformar-manufaturar-vender produtos com ciclos de vida cada vez menores, o modelo de negócios da indústria passa a ser oferecer menos produtos e mais serviços agregados.
É quando uma montadora de automóveis, por exemplo, vira empresa de solução de mobilidade integrada; uma empresa de energia, como a Enel X, foca no gerenciamento e prestação de serviços voltados para a micro e mini geração de energia dos clientes; ou os desenvolvedores de software que passaram a cobrar por assinatura... ou seja, o *aaS (“qualquer coisa” as a service).
E como seria o PSS de empresas de bens de consumo não duráveis? Unilever, Ambev... como elas fariam essa transição? Como servitizar pasta de dente, cerveja, chinelo, roupa?
Uma dica: MARKETING DE EXPERIÊNCIA. A geração de valor é gigante e as pessoas pagam por isso.
Independente do setor, quando uma empresa põe em prática o PSS, ela acaba se desmaterializando e, ainda que de forma não intencional, gera sustentabilidade, já que o foco é serviço e não produto. Esse é o futuro da indústria do século XX na sociedade do século XXI.
Sua empresa está preparada para essa transformação?
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